O texto mostra a necessidade de uma interdição pelo Ibama de todas as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto da Ribeira, por falta de um plano de manejo espeleológico – documento que orienta o uso do patrimônio natural e sua conservação.
Infelizmente essa interdição só foi realizada em Abril de 2008, isso quer dizer que até esta data o turismo nessas cavernas não tinha nenhuma orientação quanto à conservação do patrimônio natural.
Existem alguns pontos negativos importantes que devem ser levados em consideração em locais como a Caverna do Diabo que recebe turismo em massa, são eles:
- iluminação artificial – as luzes incandescentes geram calor excessivo;
- calor gerado pelos turistas – quanto mais turistas, pior;
- excesso de gás carbônico – despejado no ambiente pelos turistas;
- poeiras – levadas através de roupas, pele e cabelos;
- impactos físicos – a movimentação de pessoas muda o aspecto físico do local;
- material na sola dos calçados – esse material pode gerar desequilíbrio no ecossistema da caverna.
Mas como mostra o texto às “melhorias” realizadas estão voltadas para o setor econômico, porque os impactos decorrentes de tais melhorias para a paisagem natural é muito grande, pois a deixa artificial e descaracterizada.
Os investimentos realizados pelo governo visam o desenvolvimento da região do Vale do Ribeira que têm como a principal fonte de renda o turismo. O governo visa o lucro em relação ao turismo, mas deixa de lado o desenvolvimento sustentável. Ele até menciona como é colocado no texto, mas na prática o que conta mesmo é o lucro e não a preservação do meio ambiente.
Eliana de Melo, n.º 08 – 1º semestre de Turismo
http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/turismo/turismo-sustentavel/depois-de-interdicao-caverna-do-diabo-em-eldorado-sp-ganha-plano-para-regularizar-turismo-11507.asp
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