História
Desde o tempo das cavernas, o homem praticava algo parecido com o ecoturismo quando saiam para observar a natureza, aumentando seu conhecimento.
Relatos sobre monges da era medieval do século XIX mostram o interesse de deslocamentos locais exóticos e paradisíacos.
Mas é claro que em nenhuma dessas épocas era conhecido o termo Ecoturismo, porem eram praticadas atividades que caracterizam o que hoje chamamos de ecoturismo, tais como: caminhadas longas, expedições, perigrinações por trilhas e áreas sagradas.
Apesar do Ecoturismo dar a impressão apenas de passeios ao ar livre em lugares naturais, não podemos esquecer que não é apenas isso, mas sim a preservação e a preocupação com o patrimônio natural e cultural, mesmo que não estejam em áreas naturais.
Ano internacional do Ecoturismo
Foi estabelecido no ano de 2002, o ano internacional do ecoturismo pela OMT, pois foi reconhecido a importância econômica e social que o Ecoturismo vem atingindo.
Vários autores vem tentando encontrar conceitos científicos para definir o que é o Ecoturismo.
Diferentes conceitos sobre Ecoturismo
Um dos primeiros a definir o ecoturismo foi Ceballos Lascurain. Ele diz que fazer viagens à áreas naturais para admirar, gozar e estudar a fauna e a flora é o Ecoturismo.
Quando foi realizado o Congresso Mundial de Ecoturismo gerou novo conceito: turismo dedicado a apreciar a natureza, para conhecer culturas e valores, com mínimo de impactos, cuja prioridade é a manutenção da biodiversidade.
Assim surgiram muitas outras propostas para essa atividade.
Antes da nomenclatura “Ecoturismo”, haviam muitas outras maneiras de nomear esse segmento como: Turismo de Natureza, Turismo Verde, Turismo Natural. Eram praticas atividades sem orientação adequada. Em 1987 surgiu a iniciativa do Governo para ordenar esta atividade no mercado, por intermédio da EMBRATUR e do IBAMA.
Em 1990 foi utilizado o termo Ecoturismo.
Pelo instituto de Ecoturismo do Brasil em 1995, foi conceituado que:
“O ecoturismo é recreativo, esportivo e educativo, de forma sustentável, incentivada a sua conservação, consciência ambiental e bem estar das populações”
Houve a evolução do termo, partiu para utilização de áreas naturais, inserindo preocupação social e comercial, ligados para o lucro.
Todos os termos deixam claro que o Ecoturismo é:
Atividade econômica, para conscientização ambiental, envolvendo populações locais e uso sustentável dos recursos.
É importante usar o termo corretamente por profissionais da área, para demonstrar o interesse, responsabilidade e conhecimento.
Ecoturismo no Brasil
Conhecido mundialmente, atrai turistas internos e externos para apreciação de áreas restritas, principalmente Amazonas e Pantanal, gerando o contato com as Unidades de Conservação local.
Surgiram pólos de ecoturismo, preocupando-se com infra-instrutura dos locais e potencialidades. Para identificar esses pólos foram, foram visitados 26 Estados brasileiros, trabalho cm importante avanço, contribuindo para o segmento no país.
Principais características do Ecoturismo:
Ter caráter inter e multidisciplinar;
Evitar grandes grupos de visitantes;
Proporcionar visitas dirigidas;
Selecionar grupos que desejam conhecer as culturas locais e costumes;
Proporcionar atividades de relaxamento como escaladas, ciclismo, etc, de índole esportiva.
Oferta
Pode ser desenvolvido cm particularidades de cada ecossistema e seus recursos. Como por exemplo espeleologia em cavernas, grutas que tem formações geológicas, traços culturais.
Há segmentos do turismo que vinculam ao Ecoturismo, como praticas de modalidades com exercícios físicos, como o Turismo Desportivo e o Turismo de Aventura.
O de Aventura promove praticas de atividades de aventura em ambientes naturais.
Principais modalidades são:
No Ar, como pára-quedismo;
Na terra, como o ciclismo;
Na água, como surf;
As praticas mais apreciadas pelos Ecoturistas são caminhadas e corridas. Há também montanhismo e escaladas, rafting, canionismo, enfim, vários esportes de Aventura ligados ao Ecoturismo.
Ecoturismo “light”
São modalidades de baixo e alto impactos. De baixo impacto, são aquelas que as agressões ao ambiente são mínimas. É o que chamamos de “light”.
Em áreas naturais públicas
Essas áreas possuem suas unidades de conservação, podendo ser privadas ou publicas.
São espaços territoriais, legalmente instituído pelo poder publico, com objetivo de conservar sob administração, ao qual garantem proteção.
Existe a APA – área de Proteção Ambiental - , publica, mas criadas em áreas que poder ser particulares, com normas e restrições de uma propriedade privada.
Existem os parques nacionais, são Unidades de Conservação pelo IBAMA. Representam grande atrativo turístico, principalmente de Ecoturismo. E também as reservas ecológicas que tem como objetivo a preservação integral do local, não é permitida a visitação publica.
Devemos citar as Reservas Particulares do Patrimônio Natural. É privada, o dono não pode vende-la para a conservação da biodiversidade.
Esses proprietários tem como sua maior fonte de renda o turismo, por não poder mexer ou vender, essa é a melhor solução.
Quem pratica Ecoturismo?
• Pessoas adultas, mas também adolescentes e crianças;
• São curiosas e aventureiras;
• Procuram novas experiências de vida;
• Interessados em mostrar suas capacidades e seus conhecimentos.
Sendo considerado um elemento de elite por possuírem um graus elevado de cultura e poder aquisitivo de médio a alto.
Características do profissional de campo:
• Tem que estar apto a satisfazer as necessidades e vontades do Ecoturista, que possuem vários perfis;
• O profissional deve possuir conhecimento de geografia, biologia, ecologia, botânica, primeiros socorros e conhecer a cultura local de cada área a ser percorrida;
Planejador e organizador
As funções do planejador é organizar, mesurar, avaliar, propor soluções para problemas encontrados.
Há diferença entre o guia e o profissional de nível superior.
O guia executa, age conforme as regras.
O profissional é o mentor, idealiza e planeja, avalia e propõe, cria estrutura para determinado local.
Que cuidados tomar ao desenvolver o Ecoturismo
A sustentabilidade é a chave, o ecoturismo deve contribuir para:
• Estratégicas especificas para cada região ou área;
• Sistemas de coordenação pratico e eficientes incluindo governo federal, estadual e municipal;
• O planejamento das infra-estruturas devem ser feitos de maneira a não causa qualquer impacto ao meio natural e também meios de transporte;
• Esportes que exijam transportes que causam impactos devem ser proibidos;
• Praticas em áreas estritas devem ser cumpridas estritamente as suas regras;
• Assegurar que seja uma atividade sustentável do ponto de vista econômico;
• Todos devem estar cientes dos pontos negativos e seus prejuízos, se ocorrerem;
• Ecoturistas necessitam de informações tanto antes como durante a viagem.
Não se esqueça dos impactos
Eles são positivos e negativos:
• Positivos são aquele que geram empregos, estimula industria domestica, melhora comunicação entre diferentes culturas, motiva o desenvolvimento de infra-estrutura, etc.
• Negativos são passeios mal planejados, sem gerenciamento, que prejudicam a área visitada, causando problemas. Como por exemplo: o comercio ilegal de animais, plantas, poluição ambiental, atrair empreendedores inescrupulosos com finalidades de lucro rápido e não interesse pela preservação do ambiente.
Alguns cuidados são simples e essenciais:
• Programar-se;
• Comunicar-se;
• Respeitar a natureza;
• Evitar o barulho;
• Não deixar vestígios como poluição na área.
Voltando o olhar para Ibitinga
Nas trilhas, futuramente construídas, poderão ser feito além de caminhadas, ciclismo e cavalgadas. E sempre observando a rica biodiversidade da área.
Os alunos da FAIBI junto com os organizadores e fundadores do projeto, proporcionará mais uma opção de atrativo turismo em Ibitinga.
Alunos: Adriana
Ana Caroline dos Santos
Jean Gustavo
Maiara Massa
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